ANAC investe em fiscalização para evitar acidentes

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu investir nas fiscalizações para evitar situações de risco. O resultado é que, em apenas cinco operações agora em 2013, no Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus, foram suspensas as autorizações de voo de 159 aeronaves. No Rio de Janeiro foram feitas duas fiscalizações, identificando 33 aeronaves em situação irregular. Na região de Angra dos Reis, onde 92 aviões particulares foram verificados, oito foram impedidos de voar e a Anac lavrou mais de 60 autos de infração.

Em São Paulo, de 350 aeronaves vistoriadas, 92 foram suspensas. Segundo a Anac, as aeronaves apresentavam irregularidades que poderiam comprometer a segurança de voo. Em Manaus, de 33 aeronaves fiscalizadas, 10 estavam em situação irregular e pelo menos 10 autos de infração foram expedidos para pilotos e operadores.

Dados da Anac de 2012 mostram que das 19.769 aeronaves registradas no Brasil, apenas 2.257 são destinadas a transporte público de passageiros - apenas 679 aeronaves operam voos regulares (domésticos e internacionais) e 1.578 atuam com táxi aéreo. Os registros de aeronaves para uso privado chegam a 8.989 unidades. Foram 1.154 novos registros nos últimos três anos. No mesmo período, foram registradas 58 aeronaves comerciais e 42 de táxi aéreo.

O problema é que, segundo autoridades do setor, proprietários de aeronaves e passageiros acabam investindo no transporte pirata por pagar um valor menor de passagem e cuidar menos da segurança. Esse é um risco para todos, principalmente porque, de acordo com as autoridades, o país tem a segunda maior frota de aeronaves não destinadas ao transporte público, por volta de 12.500 aviões, perdendo apenas para os Estados Unidos.

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